terça-feira, 1 de junho de 2010

Eis a questão


Tem três coisas que as pessoas dizem que é bom e que eu discordo totalmente: saudade, ciúme e paixão. Sentir saudade é sempre uma droga. Nem vem com essa! Lembrar de algo que você quer e não tem mais é frustrante. Ciúme é o cupim de todo e qualquer relacionamento. Não! Não é bonitinho e nem normal quando se gosta. Sentiu? Se não tiver motivo pra falar e vai só dar em briga, engula! E se apaixonar só é bom quando é recíproco e possível.

Aquelas malditas tremedeiras, uma insegurança insuportável, insônia, taquicardia, frio na barriga... Tudo isso só é bonito em poesia, filha. Na realidade, apaixonar-se é estressante. Você começa a se desgastar logo no começo, tentando descobrir se está mesmo apaixonado e se essa relação tem futuro. Porque, às vezes, por mais que a gente goste, há uma série de fatores que não colaboram para a concretização de um namoro ou sei lá o que.

Não é o meu caso, mas tem muita gente que se apaixona por quem não presta. Cerca de 90% das mulheres adoram cafajestes. Eu tenho fraqueza por bons moços, o que acaba sendo pior, pois eles só dão motivos para querer investir e me deixar ainda mais arriada.

Depois de finalmente detectar a presença desse sentimentozinho maldito, o desespero se eleva à máxima potência. É a hora de saber se seu objeto de desejo também sente algo por você. Caso não seja simples de adivinhar, o que normalmente não é mesmo, começa aquela frescura toda: Liga ou não liga? Manda mensagem? Dá um gelo? Abre logo o jogo? Nesse ponto, COMO SEMPRE, nós mulheres ficamos na pior e temos que pensar em toda uma estratégia. Afinal, os tempos são outros, mas os homens não. E por uma questão de segurança e amor próprio, declarar-se não é o mais indicado.

Eu e minha mania de sofrer por antecipação... Preciso me restringir à fase nº 1. Depois concluo esse post.

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