quinta-feira, 15 de julho de 2010

As cifras do amor


Definitivamente, a Stefhany do Crossfox é mais absoluta que a Sthefany Brito. A jovem atriz, irmã do bonitinho do Kayky, ganhou na Justiça o direito a uma "pequena pensão" de R$ 130 mil, ou seja, 20% do salário do ex-marido, o também fofo, Alexandre Pato.

Os dois passaram menos de um ano casados após uma cerimônia badalada digna de monarquia e com direito a todos os holofotes da imprensa mundial da fofoca. Lembro muito bem que essa foto dela saindo da igreja na época me pareceu merecedora de um balãozinho dizendo "Consegui!" E a cara dele? Sem comentários.

Ninguém sabe e nunca vai saber o real motivo da separação. Se ele era mulherengo e farrista e ela burramente acreditou que tudo mudaria com uma aliança na mão esquerda, não importa. O que ficou bem claro é que ela se aproveitou da situação e transformou o fim do amor em uma guerra por dinheiro daquelas mais baixas. Ela não tem uma profissão? Até um certo talento ela tem, gente! E mais: tinha contrato com a Toda Poderosa! Precisava mesmo? Às vezes parece algo premeditado... Não sei.

Enfim, o que nós aprendemos com isso? Há uma lei básica que as mulheres independentes, inteligentes e resolvidas sabem de cor: não pare de trabalhar. Você precisa ter sempre uma fonte de renda que não seja o marido. Quer cuidar melhor das crianças? Trabalhe só um expediente, faça artesanato e venda pra vizinhança... não importa! Mas NUNCA dependa totalmente de um homem! Hoje em dia isso é inadmissível e, além do mais, ninguém sabe o dia de amanhã. Se ele for, leva tudo. E você? Vai viver como? Pior que depender de marido é depender de EX-marido. No caso da Sthefany, ela tinha um emprego que milhares de meninas por aí almejam desde criança. Vai entender...

O pior de tudo é que a decisão foi de uma JUÍZA! Sim, uma mulher! Isso me envergonha. O Pato começou o processo oferecendo R$ 5 mil e vai terminar (caso não recorra) com um prejuízo de R$ 130 mil, podendo aumentar, pois o valor também será aplicado aos futuros contratos que ele venha a assinar, como patrocínios, campanhas publicitárias ou um novo clube.

Casos assim rolam na Justiça aos montes. Mulheres cheias de filhos e com um salário miserável são trocadas por uma doidinha qualquer e precisam de um mínimo de ajuda para pagar a escola ou o plano de saúde... Se já não bastasse perder seu amor, sua autoestima e, muitas vezes, até a dignidade, não têm nem uma colaboração financeira destinada às crianças. Conversando com um amigo, eu argumentei que se fosse uma pessoa anônima normal sem filhos e divorciada com apenas 9 meses de casada, jamais teria ganho a causa. Ele sabiamente respondeu: "Se fosse uma pessoa normal mesmo, não teria nem pedido dinheiro." FATO.

terça-feira, 6 de julho de 2010

A lei da selva


O mundo dos solteiros é mesmo uma selva. É cada coisa que a gente vê e escuta por aí... Tudo em nome de um cafuné, um beijo desesperado e um sono de conchinha. Na luta pela sobrevivência vale tudo: falar merda, fazer cara de sexy, pose de garanhão e charminho para dar uma de difícil. Chega um ponto que fica meio triste, mas a gente ri e debocha para não perder o costume.

Dia desses uma criatura me abordou dizendo: "Você vem sempre aqui?" Eu nem acreditei. Acabei respondendo, tamanha a minha perplexidade. O pior de tudo é que por mais escrota que eu pareça, não sei dispensar ninguém diretamente. Ou fujo, ou agradeço com um sorriso e saio... A grosseria só rola em casos de extrema necessidade.

Um outro cidadão tentou editar esse mesmo texto: "É a primeira vez que você vem aqui?" Como assim, Bial? Ele acha que eu sou idiota? Após a minha humilde resposta negativa, ainda veio mais bomba: "Sério? Não parece que você já veio aqui outras vezes". E agora tem a cara de quem sempre anda por aqui, meu amigo?

Uma ótima tática é se achar. Lá estava eu linda e loira tentando caminhar numa boate lotada onde todos se esfregam sem querer, quando escuto uma voz vindo bem da minha frente:
- Você tem um sorriso muito bonito.
- Eu sei.
- Você é muito convencida.
- Eu também sei.

É batata, colega! Se depois disso ele ainda insistir e se interessar, é o homem da sua vida. Case com ele!

O pior é quando o papo é bom e o queixo é original, mas o layout da pessoa não colabora. Você tem pena de descartar, deseja uma sincera amizade, mas não rola o sentimento. Também passei por essa. O cara me abordou perguntando se eu era baiana. Eu falei que não e ele: "Mas você tá aí dançando tanto e tão bem!" Ei, foi legal, vai... No mínimo engraçado. Ainda conversei um pouco, pois fiquei curiosa. Mas ele elogiou tanto meu olho que eu fiquei sem graça. Já não sabia mais o que dizer quando olhei para uma amiga, ela entendeu o código e falou de um jeito que eu entendi pela leitura labial: "Quer que eu te salve?" Balancei a cabeça e ela me libertou.

É realmente uma guerra onde se pode apelar pra qualquer coisa, até ser ridículo. E para nós, simples mulheres que não conseguimos entrar diretamente nessa briga, assistimos tudo de camarote e nos divertimos com a palhaçada. Façam suas apostas!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Palavrinha mágica


As feridas do amor só podem ser curadas por aquele que as fez.

"A única coisa que Bia desejava era um pedido de perdão de Gabriel. Muito tempo havia passado após as idas e vindas entre Pedro e Marcelo. Inclusive, aprendera muito com Pedro, que, apesar do namoro finalmente ter saído, só foi infinito enquanto durou para a frustração e o sofrimento dos dois.

Bia se sentia preparada para amar de novo. Como ela mesma disse a Gabriel na primeira vez em que saíram, queria viver 'uma nova história de amor'. Após 10 meses de tentativa, sentia-se preparada e bem acompanhada. Parecia ideal. Ela mesma não acreditava como tudo se encaixava tão perfeitamente. Foi rápido. E bom. Bom demais!

Ela realmente amou. E muito. Foi amada demais também, como há muito tempo não era. Gabriel era perdidamente apaixonado e encantado por Bia. Todos percebiam. Prometera um futuro todo programado para os dois. Como seu nome e seus cachinhos, Gabriel chegara como um anjo. Bia aplicou tudo o que aprendera com suas antigas dores. Fez diferente até onde sua essência permitiu e, mais uma vez, saiu com o coração partido e sem entender muito bem por que.

Gabriel decepcionou. Fugiu deixando Bia cheia de dúvidas e gastando toda a sua energia para tentar explicar aquela imensa dor. Seu belo futuro se dissolveu em lágrimas e numa indiferença nunca vista. O novo homem da sua vida era como qualquer outro. Talvez pior, tamanha a covardia que preenchia suas atitudes. Bia se sentiu descartada como uma namoradinha qualquer e não como a mulher mais 'linda, maravilhosa e perfeita' que Gabriel lhe qualificava todos os dias que não passavam sem um 'amo você'.

A saudade passou, o sofrimento cessou e Bia enxergou tudo: já era uma mulher. Cresceu e Gabriel não a acompanhou. O ano de diferença se fez presente. O pior é que ela já vinha percebendo. Não foi surpresa nenhuma. Ela só queria acreditar que tudo uma hora passaria. Queria pôr em prática o dom do perdão e da aceitação que todos diziam que são necessários para um relacionamento vingar. Gabriel não percebeu e fugiu. Simples assim.

Bia ainda tentou manter as boas lembranças e cogitar uma amizade entre os dois. Afinal, eles tiveram uma linda história e se amaram incansavelmente. Gabriel não permitiu. Ignorou o desejo de Bia de entender tudo e fechar o ciclo definitivamente. Ela teve que fazer sozinha sem fundamento nenhum. Foi tudo na base da raiva. Quanto mais ela via o comportamento dele, mais mágoa sentia. O ódio tomou conta da saudade. Ela não queria mais nada, só um sincero pedido de perdão. Um arrependimento, quem sabe? Uma demonstração de humildade. Não teve nada disso. Nem a conversa prometida aconteceu. Ela nunca nem soube o que ele pensa sobre a situação.

Como sempre faz, Bia começou o processo de 'exorcismo'. Apagou Gabriel da prática para, assim, tirá-lo da teoria. Ela nunca imaginou que fosse tão forte. Apesar do medo de encontrá-lo, finalmente chegou o dia. A reação de Bia surpreendeu ela mesma. Nada. Zero. Gabriel havia conseguido o que tanto buscou: sair da vida de Bia. Mas ele tinha que deixar sua marca de orgulho e imaturidade. Cumprimentou sua ex-namorada como se tudo estivesse bem. Os dois sabiam que não estava, mas como sempre, apenas Bia foi justa e sincera com seus sentimentos. Não conseguiu reagir. Foi instintivo. Ignorou-o. Não tinha motivos para sorrir ou abraçar. Muito menos falar. Falar o que!? O silêncio era o melhor para ambos. Gabriel não teria o sorriso ou a compaixão de Bia enquanto não curasse a ferida que fez."