quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Férias



Estou saindo de férias. Muitíssimo merecidas, diga-se de passagem.
Londres, Amsterdã, Paris, Barcelona e Milão formam o itinerário.

Espero conseguir transformar esse blog em algo parecido com um diário de bordo até o dia 14/11. Caso não, na volta eu conto tudo o que der.

Felicidade, aí vou eu!

Beijocas!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Porão do Coração 3

Enquanto não sai um texto de respeito, vai mais um videozinho. Mas eu juro que posto algo de verdade antes de viajar, tá?

Sex and the City, o primeiro filme, é um marco histórico para as fãs da série mais mulherzinha de todos os tempos. Tenho muitas críticas a fazer, há muita coisa que eu não gosto, mas continuo assistindo todos os episódios até hoje. Não vou soltar farpas e correr o risco de ser condenada à morte, mas preciso dizer só um "detalhe": eu ODEIO o Mr. Big. Como boa defensora e admiradora dos bons rapazes, por mim a Carrie tinha ficado com o Aidan. #prontofalei

A maior prova da escrotice do Big é esta cena que você assiste logo abaixo. Homem é realmente um bicho covarde. Cada dia que passa eu tenho mais certeza. Porém, o que me fez tirar a poeira dessa preciosidade e postar para vocês foi algo bem mais sutil: a reação da Charlotte diante da tentativa do Big de falar com a Carrie. Eu confesso que chorei por causa disso. É em momentos como este que vemos o poder de uma amizade. O quanto alguém se importa com você ao ponto de te defender com unhas e dentes contra qualquer mal que te ameace. É por conta desse "No!" dito com tanta raiva que essa cena se tornou inesquecível para mim.



Aidan, beijomeliga!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Porão do Coração 2

O filme de onde tirei a cena de hoje é um marco na minha vida. O Fabuloso Destino de Amélie Poulain foi tema da minha monografia na faculdade de Jornalismo. Enquanto todo mundo escrevia sobre telejornais, jornais impressos e revistas, eu pirei e decidi comparar esse belíssimo filme francês aos contos de fadas e ainda puxando pro lado da Semiótica. Como disse um dos componentes da minha banca, eu fui ousada. Sim, colega. Meu sobrenome é OUSADIA.

Amélie é uma menina/mulher peculiar, sonhadora, de poucas palavras e com um coração imenso. Tem o sorriso doce, o olhar marcante e uma timidez depressiva, mas sabe como ninguém desfrutar dos pequenos prazeres da vida. Bem pequenos mesmo.

Eu juro como já estava desistindo de postar o filme, pois não conseguia escolher uma única cena. Todas são lindas e inesquecíveis. Acabei decidindo por essa, pois é bem romântica, bem happy end e ainda tem esse fundo musical fofo que mais parece uma caixinha de música. Vai me dizer que não lembra um conto de fadas? Para piorar, há ainda uma mistura de cores vivas, movimentos de câmera audaciosos e diálogos metafóricos. Quem quiser conferir a trilha, baixe sem medo. O nome do compositor é Yann Tiersen e ele é sensacional.

Na época em que comecei a estudar sobre Amélie, tive que comprar o DVD. Anos depois, uma amiga que nem sabia da minha monografia me deu o filme de presente de aniversário alegando ter achado a personagem a minha cara. Agora eu tenho dois e um está lacradíssimo. Por que Amélie é a minha cara eu ainda não descobri, mas que ela dá belas lições, ela dá.



Existe fotografia mais LINDA que essa? Não mesmo!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Ufa...

Todo mundo chora. Há o choro de dor física, de alegria, de saudade, decepção, medo e por aí vai. Mas existe um choro que eu só conheci recentemente: o choro de alívio.

É um choro bom de quem tirou uma baleia das costas. São lágrimas que um dia foram de dor. Pedras de angústia que se derretem e correm eufóricas sem querer parar. É um choro gostoso, prazeroso. Você não grita como quando sente dor e nem sorri como quando recebe uma surpresa emocionante. Você simplesmente chora e soluça abraçado a alguém quase que agradecendo por aquela sensação repentina de tranquilidade.

É um oceano de lágrimas e cada uma representa cada dia que você passou deitada sem coragem de viver e procurando explicações que nunca vinham. Cada dia que você amaldiçoou toda e qualquer teoria romântica e idealista dos otimistas irritantes. Cada uma com uma cor. A cor do quarto escuro, do lençol amarelado, do filme cinzento que fazia o tempo passar mais rápido...

O choro de alívio é fruto da verdade que vem depois de esperá-la até o triste ponto de desistir. É a chave para o recomeço de algo que ainda não se sabe, mas que se espera com medo. Medo de ter que chorá-lo de novo.

Por melhor que seja o choro de alívio, não quero precisar chorá-lo nunca mais.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Porão do Coração

Resolvi fazer uma seção fixa nesse bendito blog para animar um pouco (ou não) e conseguir atualizá-lo com mais frequência.

Apresento a vocês "Porão do Coração". São cenas de filmes, clipes, seriados ou até virais da internet que me fizeram chorar, morrer de rir, pensar ou mudar alguma coisa e estão muito bem guardadas aqui dentro em um cantinho especial. Muito provavelmente a maioria será de filmes, mas vocês me perdoam, né?

Para começar dicumforça, segue uma cena que me fez chorar. Ela faz parte do meu filme preferido. Não me pergunte por que, entre tantos filmes que já assisti por aí, tantos clássicos consagrados, logo esse foi meu favorito. É o tipo da coisa que não se explica. Simplesmente mexe e pronto.

A história de Lado a Lado (Stepmom) é um dramão com pitadinhas de comédia estrelado pela minha diva-mor, deusa e musa inspiradora, Julia Roberts, a chiquérrima e politicamente correta, Susan Sarandon, e o galã de meia idade e talentoso Ed Harris. O filme traz um conflito familiar que gira em torno do câncer fatal de uma mãe que precisa deixar seus filhos nas mãos de uma madrasta cocota que não tem o menor jeito com crianças, mas deseja conquistá-los mais que tudo. O longa tem ainda o pedido de casamento mais lindo que já vi na vida. Porém, como não vou postar dois vídeos, aluguem ou baixem Lado a Lado para conferir!

Ah! Essa música é simplesmente DO C*R*LH*. A versão é cantada pelo Marvin Gaye e a Tammi Terrel, e também faz parte da trilha sonora de Mudança de Hábito. Sempre que estou triste coloco para tocar bem alto no carro e saio dirigindo e cantando igual a eles no início do vídeo.



Não há montanha alta o bastante, viu?