Posso falar? Fico arrepiada sempre que vejo essa cena. Tá, eu sou besta. E as novidades? Na verdade, esse vídeo está aqui hoje mais pela música do que pelo filme, mesmo ele sendo muito legal também.
Quando vi Gwyneth Paltrow cantando lindamente assim, em um milésimo de segundo passou pela minha cabeça a possibilidade de poder cantar também. Mas só foi um milésimo e eu já entendi que sou rouca demais para isso. Concordem comigo, entretanto, que Cruisin tem uma melodia capaz de embalar qualquer situação, desde um casamento (vai tocar no meu, certeza!) até uma baladinha. Ela faz parte da minha lista de canções "SOU FELIZ". Aquelas que eu canto bem alto enquanto dirijo e a galera fica me chamando de doida quando para do meu lado no semáforo.
Sintam, cantem, aprendam a letra e achem que também sabem cantar. Não tem problema. Aqui o artista é você.
Duets - Vem Cantar Comigo (2000)
Direção: Bruce Paltrow
Elenco: Gwyneth Paltrow, Maria Bello, Paul Giamatti, Huey Lewis.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Na prateleira
Se tem uma coisa que tira meu humor por um mês é rótulo. Nada mais medíocre do que definir uma pessoa a partir de um fato superficial e estipular essa definição como algo engessado. Quem mais sofre com isso sou eu, que sou transparente e sincera demais. Não tenho medo de dizer e demonstrar meu estado de espírito. Na verdade, nem preciso fazer nada. É perceptível a quilômetros. O máximo que eu posso é poupar a sociedade tentando falar sobre minhas neuras para as pessoas certas. Mas mesmo assim, tem sempre um discretinho de plantão achando tudo um absurdo.
Agora eu tenho que fingir que não tenho coração, que não sofro e que nada me abala. Caso contrário eu fico rotulada como dramática, uma pobre coitada que passa anos na fossa, que reclama de tudo, é exagerada ou desequilibrada. Maldita hipocrisia humana. Não sei se vocês sabem, mas aceitar e viver qualquer tipo de emoção faz com que ela acabe mais rápido do que fazer de conta que ela não existe e que você é inatingível. É uma teoria tão lógica que é quase matemática. Precisa desenhar não, né? Também não posso desejar nada a longo prazo que me torno uma inocente, infantil e idealizadora. Até dizer que quero ser feliz do meu próprio jeito vira motivo de piada. Qual é mesmo a graça? O pior é que, muitas vezes, os rotuladores são aqueles que menos me conhecem.
Sonho com o dia em que ninguém mais seja rotulado, julgado e criticado por ser como é. Idealizo, sim, um mundo onde o homem resolva gastar suas energias para resolver problemas mais sérios do que adjetivar pessoas como se fosse guardá-las num armário e separá-las por categoria. Seria ótimo aprender a escutar, refletir e filtrar o que dizer. Isso também serve para mim.
Agora eu tenho que fingir que não tenho coração, que não sofro e que nada me abala. Caso contrário eu fico rotulada como dramática, uma pobre coitada que passa anos na fossa, que reclama de tudo, é exagerada ou desequilibrada. Maldita hipocrisia humana. Não sei se vocês sabem, mas aceitar e viver qualquer tipo de emoção faz com que ela acabe mais rápido do que fazer de conta que ela não existe e que você é inatingível. É uma teoria tão lógica que é quase matemática. Precisa desenhar não, né? Também não posso desejar nada a longo prazo que me torno uma inocente, infantil e idealizadora. Até dizer que quero ser feliz do meu próprio jeito vira motivo de piada. Qual é mesmo a graça? O pior é que, muitas vezes, os rotuladores são aqueles que menos me conhecem.
Sonho com o dia em que ninguém mais seja rotulado, julgado e criticado por ser como é. Idealizo, sim, um mundo onde o homem resolva gastar suas energias para resolver problemas mais sérios do que adjetivar pessoas como se fosse guardá-las num armário e separá-las por categoria. Seria ótimo aprender a escutar, refletir e filtrar o que dizer. Isso também serve para mim.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Porão do Coração 6
Olha, eu confesso que nem gostei muito de Ó Paí Ó, mas essa cena é, para mim, uma das mais incríveis do cinema brasileiro. Eu sou bem patriota cinematograficamente falando. De um modo bem geral, acho nossas produções belíssimas e inteligentes. Como meu gosto para filmes é muito peculiar - detesto ficções científicas, filmes de ação, épicos etc. - tenho um verdadeiro fascínio por obras mais simples, porém feitas de coração e com toda a luta que nós sabemos muito bem ser necessária para se fazer arte nesse país.
Não troco um Cidade de Deus da vida por Avatar nenhum. A tela de cinema, na minha cabecinha, não é nada menos que uma grande janela com vista para a realidade que não temos o costume de ver de onde estamos. E quanto mais próxima da nossa cultura, mais real. Coisa de gente realista/pessimista. Vocês entendem, né?
Na cena escolhida, duas sumidades em um mesmo plano e dividindo um diálogo fantástico. O humor brasileiro é, sem sombra de dúvidas, o melhor do mundo. Eu chorei de rir.
Wagner Moura, o muso de todas nós. Amém.
Não troco um Cidade de Deus da vida por Avatar nenhum. A tela de cinema, na minha cabecinha, não é nada menos que uma grande janela com vista para a realidade que não temos o costume de ver de onde estamos. E quanto mais próxima da nossa cultura, mais real. Coisa de gente realista/pessimista. Vocês entendem, né?
Na cena escolhida, duas sumidades em um mesmo plano e dividindo um diálogo fantástico. O humor brasileiro é, sem sombra de dúvidas, o melhor do mundo. Eu chorei de rir.
Wagner Moura, o muso de todas nós. Amém.
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